Com a vinda de D. João VI e a família Real Portuguesa, houve grande mobilização na colônia para abrigar a corte portuguesa. O Rio de Janeiro, àquela época com um pouco mais de 50 mil habitantes, precisava abrigar os 15 mil que se transferiam e acabou sofrendo uma espécie de "europeização" para tornar-se a capital do império. Uma espécie de revolução cultural aconteceu.É de 1808 o alvará que pôs em funcionamento o Banco do Brasil - é que a monarquia ia precisar movimentar recursos para se manter. Os portos brasileiros foram abertos, surgiu a Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro), foram criadas a Escola de Ciências Artes e Ofícios (futura Escola Nacional de Belas Artes) e a Academia Militar, entre outras novidades.Até 1808, fábricas eram proibidas na colônia. D. João assinou o alvará permitindo que fábricas pudessem funcionar. Foi então fundada, no Rio de Janeiro, a "Imprensa Régia". Nesse momento a informação começaria a circular, a princípio nas mãos da corte. Logo viria o primeiro jornal, "A Gazeta do Rio de Janeiro", divulgando toda a informação oficial. Oficialmente, essa é a data da instalação da primeira tipografia no Brasil.
No início, a clandestinidade
O registro do aparecimento da tipografia no Brasil é pouco preciso, talvez por causa da proibição que vigorava. A proibição dessa atividade estava ligada à própria repressão da manifestação livre do pensamento, reinante naquela época. Imprimir qualquer texto constituía-se num delito grave.
O primeiro produto gráfico a circular no Brasil, o Correio Braziliense, era impresso em Londres e entrava clandestinamente no Brasil. Ele circularia até 1822, completando 175 edições.
Registros históricos falam de um opúsculo (uma pequena obra, quase um folheto), intitulado Brasilche Gelt-Sack, que teria sido impresso em Recife, em 1634. E também de alguém de nome Antonio Isidoro da Fonseca, que, em 1746, teria inaugurado uma tipografia no Rio de Janeiro, depois fechada pela Carta Régia que proibiu a impressão de livros ou de papéis avulsos na colônia. Ele teria voltado para Portugal juntamente com todo o seu material apreendido, e, posteriormente, em 1750, tentou voltar a abrir a sua tipografia, no Rio de Janeiro.
O que é Tipografia
Duas novidades de origem chinesa revolucionaram a história da impressão: o papel e a xilogravura (e também xilografia), a fase de impressão anterior à tipografia que consiste em imprimir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. Seu emprego na Europa começou no século XV, com a ilustração de cartas de baralho e manuscritos de origem religiosa.
A tipografia veio logo a seguir, também usando o mesmo método de impressão em relevo. Enquanto na xilotipia, os caracteres ficam presos ao bloco de madeira (como num carimbo fixo), na tipografia as letras são soltas, podem ser trocadas e reutilizadas à vontade.
A tipografia foi rapidamente difundida, pois trouxe mais velocidade na reprodução. Ao acabarem com a fase de impressão de manuscritos, esses primeiros tipógrafos foram também os primeiros editores, pois encontraram elementos e soluções para facilitar a leitura como tamanhos de linhas, letras, paginação, que vieram a ser padronizados posteriormente.
Primeira gráfica oficial era estatal
Vários autores registram que, mesmo existindo os equipamentos, depois da criação da Imprensa Régia, em 1808, somente o governo tinha autorização para imprimir.
A Imprensa Régia começou a funcionar utilizando dois prelos (as prensas, a parte que faz pressão para imprimir) e 28 caixotes de tipos, apenas para imprimir as publicações reais.
A primeira publicação oficial impressa, a Gazeta do Rio de Janeiro, falava sobre a vida administrativa e sobre a movimentação do Reino. Era submetida à censura do palácio e dirigida por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Frei Tibúrcio da Rocha.
Somente bem mais tarde, particulares obtiveram licença para que suas oficinas gráficas começassem a funcionar, com a criação da Régia Oficina Tipográfica, em 1821.
A primeira publicação produzida pela iniciativa privada de circulação no país de que se tem notícia foi A Idade d'Ouro do Brasil, publicada em 1821 pela tipografia de Manuel Antonio da Silva Serva, na Bahia.
Quando D. João VI deixou o Brasil, em 1821, começou a ser elaborado o documento que traria a liberdade de imprensa, quando um decreto seu acabava com a censura sobre textos originais, mas ela ainda continuava a existir sobre as provas impressas.
Foi D. Pedro I quem introduziu no Brasil a liberdade de imprensa, a partir da primeira lei de imprensa portuguesa. Em 28 de agosto de 1821 expressou num aviso: "que não embarace por pretexto algum a impressão que se quiser fazer de qualquer texto escrito".
No início, a clandestinidade
O registro do aparecimento da tipografia no Brasil é pouco preciso, talvez por causa da proibição que vigorava. A proibição dessa atividade estava ligada à própria repressão da manifestação livre do pensamento, reinante naquela época. Imprimir qualquer texto constituía-se num delito grave.
O primeiro produto gráfico a circular no Brasil, o Correio Braziliense, era impresso em Londres e entrava clandestinamente no Brasil. Ele circularia até 1822, completando 175 edições.
Registros históricos falam de um opúsculo (uma pequena obra, quase um folheto), intitulado Brasilche Gelt-Sack, que teria sido impresso em Recife, em 1634. E também de alguém de nome Antonio Isidoro da Fonseca, que, em 1746, teria inaugurado uma tipografia no Rio de Janeiro, depois fechada pela Carta Régia que proibiu a impressão de livros ou de papéis avulsos na colônia. Ele teria voltado para Portugal juntamente com todo o seu material apreendido, e, posteriormente, em 1750, tentou voltar a abrir a sua tipografia, no Rio de Janeiro.
O que é Tipografia
Duas novidades de origem chinesa revolucionaram a história da impressão: o papel e a xilogravura (e também xilografia), a fase de impressão anterior à tipografia que consiste em imprimir imagens e textos por meio de pranchas de madeira gravadas em relevo. Seu emprego na Europa começou no século XV, com a ilustração de cartas de baralho e manuscritos de origem religiosa.
A tipografia veio logo a seguir, também usando o mesmo método de impressão em relevo. Enquanto na xilotipia, os caracteres ficam presos ao bloco de madeira (como num carimbo fixo), na tipografia as letras são soltas, podem ser trocadas e reutilizadas à vontade.
A tipografia foi rapidamente difundida, pois trouxe mais velocidade na reprodução. Ao acabarem com a fase de impressão de manuscritos, esses primeiros tipógrafos foram também os primeiros editores, pois encontraram elementos e soluções para facilitar a leitura como tamanhos de linhas, letras, paginação, que vieram a ser padronizados posteriormente.
Primeira gráfica oficial era estatal
Vários autores registram que, mesmo existindo os equipamentos, depois da criação da Imprensa Régia, em 1808, somente o governo tinha autorização para imprimir.
A Imprensa Régia começou a funcionar utilizando dois prelos (as prensas, a parte que faz pressão para imprimir) e 28 caixotes de tipos, apenas para imprimir as publicações reais.
A primeira publicação oficial impressa, a Gazeta do Rio de Janeiro, falava sobre a vida administrativa e sobre a movimentação do Reino. Era submetida à censura do palácio e dirigida por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, Frei Tibúrcio da Rocha.
Somente bem mais tarde, particulares obtiveram licença para que suas oficinas gráficas começassem a funcionar, com a criação da Régia Oficina Tipográfica, em 1821.
A primeira publicação produzida pela iniciativa privada de circulação no país de que se tem notícia foi A Idade d'Ouro do Brasil, publicada em 1821 pela tipografia de Manuel Antonio da Silva Serva, na Bahia.
Quando D. João VI deixou o Brasil, em 1821, começou a ser elaborado o documento que traria a liberdade de imprensa, quando um decreto seu acabava com a censura sobre textos originais, mas ela ainda continuava a existir sobre as provas impressas.
Foi D. Pedro I quem introduziu no Brasil a liberdade de imprensa, a partir da primeira lei de imprensa portuguesa. Em 28 de agosto de 1821 expressou num aviso: "que não embarace por pretexto algum a impressão que se quiser fazer de qualquer texto escrito".
Hoje, temos vários tipos de impressão: copiadora, duplicador e off-set. Temos Gráficas centenárias em Fortaleza, como a Minerva, e outras bem antigas, mas muito atualizadas tecnicamente, como a Tiprogresso e alguns relativamente novas, mas com um grande potencial, como a Tecnograf.
1298 - Ouguela tem foral concedido por D. Dinis.
1477 - Luís XI derrota e mata o Duque de Borgonha Carlos, o Temerário em Nancy, Lorena, e anexa definitivamente aquela região ao domínio francês.
1785 - Dona Maria I de Portugal promulga alvará que coíbe a proliferação de indústrias no Brasil. 1808 - Criação da Primeira Tipografia no Brasil.
1825 - Alexandre Dumas pai, aos 23 anos, participou de seu primeiro duelo. O autor de Os Três Mosqueteiros encheu suas obras com estas lutas. Dumas não se machucou seriamente, mas suas calças caíram durante o duelo.
1867 - Foi inaugurada a "Maxabomba" do Recife, primeiro trem urbano da América Latina.
1895 - Caso Dreyfus: os galões de oficial de Alfred Dreyfus são retirados numa cerimónia humilhante e este é condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo.
1896 - Um periódico austríaco informa que Röntgen tinha descoberto um novo tipo de radiação (Raio-X).
1911 - Alberto I concede a Mónaco a sua primeira Constituição.
1919 - Fundação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, cujo militante número 7 foi Adolf Hitler.
1933 - A construção da Ponte Golden Gate é iniciada.
1983 - Barão de Tefé, navio oceanográfico brasileiro, desembarca na Antártida.
Marcelo Rubens Paiva lançou Feliz Ano Velho, livro que conta a história da época em que o autor ficou paraplégico. A obra teve 700 mil exemplares vendidos.
1984 - Comício pelas Diretas Já em São Paulo.
1988 - O dono do maior bigode do mundo, com 2 metros e 35 centímetros, foi assassinado e decapitado no estado do Rajastão, na Índia, onde ocorre uma acirrada disputa pelo posto.
1998 - João Acácio Pereira da Costa, o célebre "Bandido da Luz Vermelha", é assassinado pelo pescador Nelson Pinseghuer
1477 - Luís XI derrota e mata o Duque de Borgonha Carlos, o Temerário em Nancy, Lorena, e anexa definitivamente aquela região ao domínio francês.
1785 - Dona Maria I de Portugal promulga alvará que coíbe a proliferação de indústrias no Brasil. 1808 - Criação da Primeira Tipografia no Brasil.
1825 - Alexandre Dumas pai, aos 23 anos, participou de seu primeiro duelo. O autor de Os Três Mosqueteiros encheu suas obras com estas lutas. Dumas não se machucou seriamente, mas suas calças caíram durante o duelo.
1867 - Foi inaugurada a "Maxabomba" do Recife, primeiro trem urbano da América Latina.
1895 - Caso Dreyfus: os galões de oficial de Alfred Dreyfus são retirados numa cerimónia humilhante e este é condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo.
1896 - Um periódico austríaco informa que Röntgen tinha descoberto um novo tipo de radiação (Raio-X).
1911 - Alberto I concede a Mónaco a sua primeira Constituição.
1919 - Fundação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, cujo militante número 7 foi Adolf Hitler.
1933 - A construção da Ponte Golden Gate é iniciada.
1983 - Barão de Tefé, navio oceanográfico brasileiro, desembarca na Antártida.
Marcelo Rubens Paiva lançou Feliz Ano Velho, livro que conta a história da época em que o autor ficou paraplégico. A obra teve 700 mil exemplares vendidos.
1984 - Comício pelas Diretas Já em São Paulo.
1988 - O dono do maior bigode do mundo, com 2 metros e 35 centímetros, foi assassinado e decapitado no estado do Rajastão, na Índia, onde ocorre uma acirrada disputa pelo posto.
1998 - João Acácio Pereira da Costa, o célebre "Bandido da Luz Vermelha", é assassinado pelo pescador Nelson Pinseghuer
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