quinta-feira, 12 de maio de 2011

DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Hoje, 12 de maio, comemora-se o Dia do Enfermeiro.
Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na família ou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.
ENFERMAGEM NO BRASIL
Desde a colonização do país, já se propunha a abertura de Santas Casas, tipo "Misericórdias", muito comuns em Portugal. A primeira destas foi fundada em 1543, após a fundação da Vila de Santos, por Braz Cubas. Seguiram-se as do Rio de Janeiro, Vitória, Olinda, Ilhéus e outras.
Quanto ao desempenho da atividade de enfermagem naquela época pouco se sabe, a não ser a atuação dos Jesuítas na fundação, direção e manutenção das obras de caridade, auxiliados por voluntárias.
Entre os Jesuítas, destacou-se o Pe. Anchieta, que não se limitou só à catequese mas estendeu sua atenção ao campo da saúde e educação, tão carentes naquela época.
Também os escravos recebiam orientação de seus senhores para cuidar de doentes particulares.
Em 1852 as Irmãs de Caridade vieram para a Santa Casa do Rio de Janeiro, e, à medida que estas aqui chegavam, iam-lhes sendo entregues os estabelecimentos de assistência.
No século XIX surgiram algumas iniciativas de abertura de cursos relacionados com a enfermagem. Abriu-se, junto à escola de Medicina da Bahia, o curso de parteiras. Tempos depois os psiquiatras sentiram a necessidade de preparo para os que se dedicassem ao cuidado dos enfermos mentais, fundando no Rio de Janeiro a Escola Alfredo Pinto, mas com bases bem rudimentares.
No tempo do Império, raros nomes se destacaram, merecendo especial atenção o de Ana Néri. Nascida na Bahia, destacou-se no cenário da enfermagem brasileira, como voluntária na guerra do Paraguai. Sua participação na assistência dos feridos, foi marcante, sendo denominada "Mãe dos Brasileiros".
Em 1923, com a fundação da Escola de Enfermagem Ana Néri, no Rio de Janeiro, que procurou seguir o sistema Nightingale, é que a enfermagem brasileira passou por um desenvolvimento maior. Muitas outras escolas foram abertas, seguindo o mesmo sistema, surgindo daí líderes que atuaram em diversas entidades, como diretoras, ou na assistência aos enfermos sempre voltadas para os três elementos que são indispensáveis na profissão de enfermagem: Ideal, Arte e Ciência.

O HJ NOTÍCIAS foi ao Hospital Walter Cantídio, da UFC e conversou com as enfermeiras Polyana e Fabíola, que trabalham na Maternidade e gentilmente nos cederam entrevista:

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