quarta-feira, 18 de maio de 2011

DIA MUNDIAL DOS MUSEUS

Você consegue imaginar o mundo sem museus? De imediato, assim, pode até conseguir, mas pense bem e veja se não seria estranho. Não teríamos contato com objetos ou mesmo com fósseis de seres da Terra que tiveram seu tempo de uso e vida em outra época que não a nossa.
Quando entramos em um museu, não estamos, ao contrário do que muitos pensam ou dizem, entrando em um espaço de coisa velha e mofo. Estamos, isto sim, adentrando em uma verdadeira máquina do tempo, a nos proporcionar uma viagem pelos séculos de um mundo e de uma humanidade, que sequer sonhávamos existir, porque sequer existíamos.
Se não fossem os museus, jamais teríamos a oportunidade de ver, por exemplo, o compasso geométrico de Galileu Galilei, conservado, nos dias atuais, no Castello Sforzesco, em Milão.

MUSEUS NATURAIS
Engana-se quem pensa que um museu precisa ser obrigatoriamente um lugar com porta de entrada e objetos ou quadros expostos sob determinada luz e ambiente. Após a criação pela UNESCO, em 1972, da Convenção do Patrimônio Mundial, isto perde um pouco o sentido ou, pelo menos, um sentido que deveria ser revisto.
Com a Convenção, pretende-se incentivar a preservação de bens culturais e naturais, avaliados como marcos estéticos da humanidade. Valorizam-se cidades ou locais que, além de serem referência histórica e de identidade das nações nas quais se situam, podem ser concebidos como um patrimônio mundial.
A preservação desses lugares fica a cargo do seu país de origem, que recebe o apoio da UNESCO nas atividades de proteção, pesquisa e divulgação.
No Brasil, são dezessete os locais considerados como patrimônio de todos os povos: Ouro Preto (Minas Gerais); Olinda (Pernambuco); São Miguel das Missões (Rio Grande do Sul); Salvador (Bahia); Congonhas do Campo (Minas Gerais); Parque Nacional de Iguaçu (Paraná); Brasília (Distrito Federal); Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí); Centro Histórico de São Luís (Maranhão), Diamantina (Minas Gerais), Pantanal Matogrossense (Mato Grosso do Sul), Parque Nacional do Jaú (Amazonas), Costa do descobrimento (sul da Bahia e norte do Espírito Santo), Mata Atlântica do Sudeste (da Serra da Juréia, em São Paulo, até a Ilha do Mel, no Paraná), Parque Nacional das Emas e Parque Nacional Chapada dos Veadeiros (Goiás), Centro de Goiás (Goiás) e Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas (Pernambuco e Rio Grande do Norte).

ÚNICOS
Os museus são uma contribuição única no mundo. Através dos anos, preservam os objetos que foram utilizados, inventados ou descobertos pelo homem ao longo de sua existência histórica.
No caso das cidades ou locais preservados como patrimônio histórico e cultural, a própria arquitetura utilizada nas construções de moradias adquire, com o peso do tempo, uma dimensão de arte a ser preservada. E também cultuada.
Pensem ainda nos seres que jamais poderíamos cogitar, não fosse o trabalho de exposição, em museus de história natural, dos esqueletos de animais pré-históricos. Sem dúvida uma fascinante viagem no tempo é o que os museus, em geral, costumam nos proporcionar.
Isto porque tudo o que pode ser visto nos museus representa, na verdade, as riquezas naturais e culturais do mundo.

O PROFISSIONAL DE UM MUSEU
As pessoas que trabalham em museu são, acima de tudo, profissionais que buscam alta qualidade. Todo museu, seja especializado em arte, história ou tecnologia, tem como objetivo principal a primazia cultural.
Nessa área, a performance profissional qualificada é fundamental: atenção a detalhes; capacidade de análise, concentração, observação e organização; criatividade, curiosidade, gosto pela pesquisa e pelos estudos; habilidade manual, interesse em adquirir conhecimentos em outros setores, sensibilidade artística, senso crítico e estético são essenciais para se exercer um bom trabalho.
Não esquecendo que o principal compromisso de um museu é servir ao público e que um bom profissional não deverá jamais perder esse compromisso de vista.

EM FORTALEZA
Existem vários Museus em Fortaleza. Os mais importantes são o Museu do Ceará que reune peças valiosas sobre a cultura e o povo cearense e de Fortaleza; Museu de Arte Contemporânea do CDMAC que reune várias obras de artistas comtemporâneos e o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará que quarda rico acervo de artistas plásticos cearenses como Raimundo Cela, Antônio Bandeira e Chico da Silva. São quase trinta museus e memoriais que guardam a história local ou universal, como os museus do Automóvel e Museu da Motocicleta com veículos de várias partes do mundo.
PRÉDIOS TOMBADOS EM FORTALEZA
Tombamentos federais em Fortaleza são apenas 5 prédios sendo os mais importante a Casa de José de Alencar e o Theatro José de Alencar, casa e momumento máximo para uma das maiores personalidade do Ceará.
Com tombamento estadual existem quinze prédios sendo os mais importantes a Estação João Felipe que foi a primeira estação ferroviária do Ceará; O Palácio da Luz que foi a sede do governo do Ceará e atualmente é a sede da Academia Cearense de Letras, o Farol do Mucuripe que é um dos símbolos de Fortaleza e o Cinema São Luiz que figura entre um dos mais belos cinemas do Brasil.
A prefeitura tombou até o ano de 2007 25 prédios ou áreas de interesse da cidade. Os mais importantes são o Estoril que na praia de Iracema foi um cassino para os americanos durante a 2ª Guerra Mundial. O Mercado dos Pinhões é outro importante prédio tombado tendo sido o primeiro mercado público de Fortaleza a estrutura metálica tem uma beleza singular e atualmente é espaço para eventos culturais da cidade.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_Fortaleza

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