terça-feira, 3 de agosto de 2010

03 DE AGOSTO (DIA DO CAPOERISTA)


ESPIRRO-MIRIM: O GRANDE MESTRE, DO HENRIQUE JORGE PARA O MUNDO

Começou Capoeira no Colégio Julia Jorge em Fortaleza 1979 com o Mestre Everaldo Ema no ''Grupo Capoeira favelas". Em 1982 o grupo mudou-se para as favelas Centro Social César Cals e o grupo mudou seu nome para o ''Grupo Capoeira Zumbi'', onde recebeu o apelido de Mirim. Em 1981 foi escolhido pela imprensa esportiva o melhor capoeirista daquele ano.
Em 1984 ele recebeu o título de professor. Ele foi o primeiro professor, que foi nomeado pelo Mestre Everaldo.
Então com o anseio de aprender mais sobre a capoeira e conhecer o mundo viajou ao Rio de Janeiro, para a casa de seu irmão em Bara Mansa onde treinou por uns tempos no grupo Palmares com o Mestre Branco e Gomes. No mesmo ano recebeu o convite de seu amigo (Didi) para viajar para São Paulo,pois ele o levaria a academia do Mestre Suassuna.
La chegando encontrou o que almejava, uma capoeira leve e solta, jogada com desdreza e avidez.
Em 1985 integra-se ao Grupo Cordão de Ouro como estagiário, onde o Mestre Suassuna lhe apelida de "Espirro", para não fugir de suas origens une os dois apelidos "Espirro Mirim".
Em 1988, foi formado pelo o Mestre Suassuna professor,no mesmo ano retorna a Fortaleza-Ce, com uma experiencia maior resolvi então dar inicio a um trabalho pelo o grupo aqui no Ceará , Nascia então o grupo Cordão de Ouro Ceará .
Em 1991 ele foi nomeado Mestre 1o grau pelo o Mestre Suassuna.Em 1997 ele foi nomeado Mestre 3º grau (azul e branco) e em 2001 Mestre (corda branca).
No ano seguinte faz sua primeira viagem para São Francisco (E.U.A.) a convite do Mestre Marcelo Pereira (Caverinha). Em 1995 ele retornou aos Estados Unidos e começou a sua carreira internacional. Ele viajou em 1996 pela primeira vez a Israel.
Apartir do ano de 1998 inicia sua carreira internacional, ministrando durante 4 meses, curso na academia Cordão de Ouro em Orlando (Florida), nesse período fez apresentações da Disneylândia e a abertura da Miss Brasil (E.U.A.), em Miami. Todo ano viaja para Israel, onde participa do Batizado e troca de cordão do Grupo Cordão de Ouro.
Em 1999, para Nova Iorque. Em 2000 e 2001, trabalhou em Israel. Em 2004 ele visitou Inglaterra, em 2005, espanha, em 2006, Franca, Portugal e Alemanha em 2007 e em 2008 na Hungria e na Escócia.
Actualmente reside nos Estados Unidos e realiza um trabalho, na Holanda, Ungria e Israel.

UM POUCO DA HISTÓRIA DA CAPOEIRA

A capoeira surgiu no início do Brasil colonial, quando havia o sistema escravocrata. Os escravos trazidos da África trouxeram uma dança composta de gestos que imitavam os animais, em que os pés e o gingado do corpo tinham destaque. Era o jogo angolano da "dança das zebras", disputa festiva pelo amor de uma mulher. Formava-se uma roda, em meio ao canto e à dança, e, no centro, dois capoeiristas davam início à luta, cujo vencedor ficava com a amada. O primeiro canto, entoado geralmente pelo capoeirista mais antigo que fazia parte da roda, é hoje acompanhado não só por berimbaus, mas também por atabaques, ganzás, agogôs e pandeiros. Em razão da intensidade com que os escravos eram oprimidos e castigados pelos senhores de engenho, e da escassez de armas, os simples gestos dessa dança se transformaram em movimentos de defesa. A observação do comportamento dos animais brasileiros, particularmente o lagarto, a cobra e a onça, que atacam e se defendem com destreza, ajudou os escravos a criarem um conjunto de movimentos que reuniu a agilidade, a técnica e a força, utilizadas inicialmente nas rasteiras, nos pulos, nas cabeçadas que iriam se desenvolver posteriormente. A origem do nome é controvertida. Alguns dizem que "capoeira" veio do tupi-guarani, com o significado de "descampado em meio ao mato alto ou clareira". Chamava-se, então, de "capoeira" o negro que jogava, porque o mato baixo das capoeiras era ideal para a prática dos movimentos. Em Portugal, "capoeira" é a gaiola na qual são carregados frangos. Assim, capoeira era o nome dado aos negros, porque carregavam frangos para o mercado. A capoeira se divide basicamente em duas correntes: angolana e regional. O ritmo angolano é mais lento e cadenciado. O regional é ligeiro, marcado por uma seqüência de golpes. Dois anos depois da abolição da escravatura no Brasil, em 1890, um decreto sobre a imigração autorizava a entrada de estrangeiros, mas somente com o consentimento do Congresso Nacional. Então a prática da capoeira passou a ser uma contravenção penal. O jogo, porém, resistiu, sobreviveu e mais tarde transformou-se em cultura popular brasileira. Com isso, surgiram os grandes nomes de célebres capoeiristas, que passaram para a história, como Nascimento Grande, Manduca da Praia, Natividade, Pedro Cobra e Besouro Mangangá, entre outros. Atualmente, o capoeirista desenvolve as duas linguagens rítmicas com a mesma capacidade. Acima de tudo, ele aprende a trabalhar diversas facetas da capoeira, tais como arte, dança, luta, jogo, exercício de características acrobáticas, de controle e consciência corporal, de resistência, de força, de criatividade e de flexibilidade. A arte da capoeira, como outras manifestações populares, representa hoje um importante aspecto do folclore brasileiro.

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