quinta-feira, 31 de março de 2011

GOLPE MILITAR FAZ 47 ANOS

Muita violência aconteceu com a Ditatura Militar
Em 31 de março de 1964, o presidente João Goulart foi deposto por líderes militares e civis contrários às reformas propostas por ele.
Jango, como era mais conhecido, via com simpatia movimentos populares, o que desagradou à elite conservadora.
No contexto da Guerra Fria, em que muitos governos de esquerda adotavam regimes socialistas, a exemplo de China e Cuba, a direita encarregou-se de propagar o temor ao “perigo vermelho”.
O resultado foi a eclosão de uma série de golpes militares na América Latina, com o aval dos Estados Unidos. No Brasil, a classe média também foi convencida de que era preciso reagir à onda comunista.
Com isso, sucederam-se cinco militares na presidência do país: Humberto Castelo Branco (1964 a 67), Artur da Costa e Silva (1967 a 69), Emílio Garrastazu Médici (1969 a 74), Ernesto Geisel (1974 a 79) e João Figueiredo (1979 a 85).
Foram 21 anos marcados por cassação de direitos políticos, censura, perseguição, prisão, tortura e até assassinato de diversos opositores da ditadura, incluindo artistas, jornalistas, estudantes e líderes sindicais.
Somente em 1985 um civil voltou a ser eleito, ainda que indiretamente, para a presidência do país: Tancredo Neves, falecido pouco antes da posse. O vice José Sarney acabou assumindo o cargo e as primeiras eleições diretas pós-ditadura ocorreram quatro anos mais tarde.

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