quinta-feira, 14 de julho de 2011

DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO

No dia 14 de julho é comemorado em todo o mundo o Dia da Liberdade de Pensamento. A primeira vez em que foram definidos a liberdade e os direitos fundamentais do Homem foi por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte da França em 26 de agosto de 1789. Vale lembrar, ainda, que o dia 14 de julho remete a uma data muito importante na história: a Queda da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa.
Além de ter servido de inspiração para as constituições francesas de 1848 e para a atual, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão também foi base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Nos artigos XVIII e XIX, por exemplo, estão dispostas as seguintes observações, respectivamente:
“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
“Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Dia da Liberdade de Pensamento. É um tema muito atual e que merece nossa reflexão, afinal trata-se de um direito consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Um direito por sinal, muitas vezes violado. Um caso famoso é o do escritor indiano Salman Rushdie, refugiado em Londres, por ter tido a ousadia de escrever um livro – Os Versos Perspícuos – que não caiu bem no gosto dos clérigos muçulmanos e por isso foi condenado à morte ainda nos anos de 1990. Vale lembrar o singelo texto do escritor Malba Tahan, em seu livro “Lendas do Céu e da Terra”. Ele escreveu: “Nunca te arrependerás: De teres freado a língua, quando pretendias dizer o que não convinha. De teres pensado antes de falar. De teres perdoado aos que te fizeram mal. De teres suportado com paciência faltas alheias. De teres sido cortês e honesto com tudo e com todos.” Em vários países intelectuais encontram-se presos por terem ousado pensar livremente. Afinal, nunca como agora, pensar é uma questão de direito inalienável para cada ser humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

1º DIA DE AULA DO IAN, NO INFANTIL 5 (C7S)